«Sim, minha Isabelita,
podemos viver em comunhão perpétua
com o Amor
unindo-nos à Sua vontade.
Que Ele não encontre resistência na nossa alma. […]
Ao querer a Sua vontade
e ao abraçarmo-nos com ela,
queremos e praticamos
um bem querido infinitamente por Deus […]
um bem em que existe, concentrado,
todo o amor, a santidade do nosso Deus.
Ao executar esse bem
não agimos conformes a Deus?
Ao agir conforme Deus,
somos outro Deus;
numa palavra, somos Ele.»
Santa Teresa dos Andes | 1900 – 1920
Carta 149
Jesus,
quando rezo o Pai Nosso e digo:
“seja feita a Tua vontade”
tenho a consciência do alcance desta petição?
Fazer a Tua vontade é ser Teu colaborador,
para que “venha a nós o Teu Reino”.
Dou-me conta da grandeza da Tua generosidade
que põe em frágeis mãos a instauração do Teu Reino?
Mas ao mesmo tempo estou ciente
da responsabilidade em ser fiel
a este amor de predileção?
Sou pobre, meu Deus,
mas quero seguir-Te,
mesmo que a Tua vontade me faça sair
sempre mais de mim mesmo e do meu conforto
e dar-me todo até dar a vida pelos meus irmãos.
Assim seja.