«Oh! quantas vezes me recordo da água viva
de que falou o Senhor à Samaritana!
E assim sou muito afeiçoada àquele Evangelho,
e certo é que, sem entender como agora este bem,
já o era desde muito criança e suplicava muitas vezes ao Senhor
que me desse daquela água.»

Santa Teresa de Jesus | 1515 – 1582
Vida, 39,19

Jesus,
tenho sede, tenho sede!
Bem o sabes!
Quanto Te sentaste junto ao poço,
a Tua sede não era tanto de água
mas sim do coração da samaritana,
do meu coração, do coração da humanidade.
Neste caminho quaresmal, suplico-Te Jesus:
Toca o meu coração, como o fizeste à samaritana.
Que ao me pedires água,
despertes nas zonas mais profundas da minha alma
as minhas verdadeiras necessidades espirituais.
Ouve, Senhor, o meu grito de esperança:
Dá-me dessa água viva,
a única que me pode saciar eternamente!
Que assim seja.