«Querida irmãzinha,
como é doce para nós podermos chamar a Jesus
“Nosso Bem-amado”.
Mas o que será quando O virmos no Céu
e quando O seguirmos por toda a parte,
cantando o mesmo cântico […]!…
Compreenderemos então o valor do sofrimento
e da provação,
como Jesus, repetiremos:
“Era verdadeiramente necessário
que o sofrimento nos atingisse
e nos fizesse chegar à glória.”
Minha irmãzinha querida,
não posso dizer-te tudo o que o meu coração encerra
de pensamentos profundos a teu respeito;
a única coisa que quero repetir-te é esta:
“Amo-te mil vezes mais ternamente
do que habitualmente se amam as irmãs,
visto que posso amar-te
com o Coração do nosso Celeste Esposo.»

Santa Teresa do Menino Jesus | 1873 – 1897
Carta 186. A Leónia. 11 de abril de 1896

Jesus,
pela força maravilhosa da Tua ressurreição,
passei a fazer parte do Teu Corpo,
do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.
Então, o Teu Coração é o meu próprio coração
e posso, pelo Teu infinito amor para comigo,
amar com o Teu Coração aqueles que me dás:
basta ter esta intenção e unir-me ao Teu Coração
cheio de amor.
Assim seja.