«Não poderei agradecer bastante a [Jesus]
ter-me escolhido para Sua confidente,
a consoladora do Seu Coração.
Sim, com o meu amor, com as minhas atenções,
com os meus sacrifícios, quero fazer-Lhe esquecer todas as Suas dores.
Quero amá-Lo por todos os que não O amam,
quero reconduzir a Ele as almas que Ele tanto amou.»
Santa Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Diário. 12 de fevereiro de 1899
Jesus,
eu também quero amar-Te e fazer com que sejas amado.
Contudo vejo essa belíssima empresa acima das minhas forças.
Quem sou eu para que valham, diante de Ti os meus méritos, as minhas pobres ações?
Sim, bem sei, amas os pequenos como eu,
agrada-Te ser amado por quem abre a sua interioridade à Tua misericórdia,
porque amar-Te não é essencialmente o dar-Te.
Amar-Te é essencialmente deixar-me amar,
deixar que me convertas à força de tanto amor que vem Ti.
Amar-Te é dar-Te a “oportunidade” para “derramares em mim
os oceanos de misericórdia que estão encerrados no Teu Coração”.
Amar-Te é aliviar-Te do sofrimento de só encontrares corações fechados.
Então, Jesus, com a coragem possível, digo-Te, ciente da minha fraqueza:
“foste feito para mim, pois preciso de Ti
e Tu precisas que Te acolha”.
Só recebendo poderei dar.
Eis-me aqui.
Assim seja.