«- Crês em mim?
– Quem sois?
– A [Virgem do] Carmo.
– A Virgem Mãe?
– Isso mesmo. Sou a comunhão dos santos do céu com os justos da terra e sob a terra,
unidos a Cristo, minha Cabeça.
Hoje colocarás no dedo da mão direita da minha imagem no altar uma fita de ouro
que meu Pai mandou lavrar.
Vou aceitá-la para a levar comigo em sinal do teu amor e serviço.
– Sois minha escrava?
– Sim, de amor; o amor prende a amante.
– Então… amais-me?
– Confirmo-o de novo e, de tal maneira, como se não houvesse outro amado na terra.
– Acredito, porque o dizeis. Se me amais, cuidareis de mim. Estou salvo.»
Beato Francisco Palau | 1811 – 1872
O meu relacionamento no monte com a Virgem do Carmo
Virgem do Carmo, Virgem mãe!
Louvada sejas para sempre, virgem santíssima!
Coroada de glória no Céu,
não cessas de exercer a Tua maternidade
sobre cada um de nós.
Proteges-me, nutres-me e guias-me no Caminho,
mantendo-me unido a Cristo.
Titubeante na fé, interrogo-me sobre o Teu amor
por esta pobre alma…
Mas, sim! Tenho mãe, tenho mãe!
Amas-me, amas-me!
«Acredito, porque o dizes.
Se me amas, cuidareis de mim. Estou salvo.»
Que eu saiba ser grato e fiel ao Teu amor, mãezinha!
Que Te ame e Te faça amar,
servindo-Te com toda a diligência,
junto de cada um dos meus irmãos.
Que assim seja.