«Só no céu nos será dado compreender
aquilo que cá em baixo é desconhecido.
No céu, bem unidos ao braseiro eterno,
abraçar-nos-emos sem medo de nos voltarmos a separar,
felizes da mesma felicidade do bom Deus,
cantaremos eternamente as divinas misericórdias.»

Beata Elias de S. Clemente | 1901 – 1927
Carta 121. Agosto de 1925.

Jesus,
estou na terra e caminho com a Igreja peregrina.
Caminho com os olhos elevados ao céu,
fortalecendo a esperança
na contemplação da Igreja Triunfante.
Vejo com os olhos da fé,
em espelho, por enigma, com sombras,
aquilo que todos os santos já contemplam
na Tua luz gloriosa.
Eles vêem-Te face a face, por toda a eternidade,
mergulhados no amor sem fim da Santíssima Trindade.
Meditando no testemunho das suas vidas,
nas suas virtudes e no amor que Te consagraram,
possa eu também corresponder com generosidade
ao apelo que me fazes para ser santo.
E que naquele dia sem ocaso, por Tua misericórdia,
possa eu, junto deles, louvar-Te para sempre no Céu.
Que assim seja.