«Virá o dia em que na tua vida
lutarás sem a ajuda de ninguém.
Quem será então o teu apoio?
Deus.
A morte abrir-te-á também um abismo de mistérios
e tu só com Deus estarás.
Para quê pois, irmãzinha,
apegarmo-nos às criaturas que passam,
que são inconstantes, que morrem?
Por quê não amar esse Deus que,
não necessitando de nós,
nos ama
e sempre nos prodigaliza os Seus bens?»
Santa Teresa dos Andes | 1900 – 1920
Carta 159. À sua irmã Rebeca. 2 de fevereiro de 1920.
Jesus,
a verdade da minha vida
não é a que me acenam
os meios de comunicação com os seus valores,
a sociedade com os seus critérios.
A verdade da minha vida és Tu,
a minha verdade é ser filho de Deus.
À hora da minha morte
encontrar-me-ei inexoravelmente
com esta verdade.
Porque não viver já em união conTigo
o mais que possa?
Diz S. Paulo que “o cenário desta vida é passageiro”:
sim o que me rodeia não passa
de um “cenário de papel”, que passa…
Que Tu, Jesus, sejas para mim a rocha firme
que permanece.
Assim seja.
