«Ele [Deus] ama desde sempre
E nunca um amor igual
Lhe retribuiu.
Eu sou insaciável
A minha natureza esmaga-me
Sou consciente de ser fragilíssimo,
E que nada, sobretudo um ser humano
Me pode saciar.
Escolhi desposar uma
Solidão ávida de companhia (…).
Ele (…) me cumulará na medida
sem medida
da Sua Imensidade»
Servo de Deus Jean Thierry do Menino Jesus e da Paixão | 1982 – 2006
O menino que queria tornar-se Jesus. pág.194.
Jesus,
a solidão habita todos os corações,
pois há sempre espaços em nós que nada nem ninguém pode preencher.
Contudo, aqueles que Te buscam
encontram-se mais fortemente com esta verdade.
Sei que não é para me assustar,
mas para entrar nesta aventura do encontro conTigo
devo estar ciente de que o caminho para Ti está alternado
de luzes belas de Presença e de sombras,
de Companhia sentida e de solidão que se transforma em prece.
A Tua ausência sentida, nunca é verdadeira ausência,
mas a minha incapacidade para Te reconhecer a meu lado.
Nada para me admirar.
Quando se faz caminho para Ti,
esta solidão nunca deixa de ser preenchida da Tua Presença.
Saiba eu esperar com humildade, doçura, confiança, fidelidade e perseverança.
Assim seja.