«Dirás à Prudenzina
[sua irmã, mulher do destinatário]
que ainda que sejamos adultos
não devemos ter-nos por certos,
mas sujeitarmo-nos sempre aos outros…
portanto, devemos amar, obedecer e venerar
os nossos queridos pais tal como a sua palavra,
como quando estávamos reunidos e sorridentes
à volta da mesa de família…
Oh! Não esqueçamos, mesmo na abundância,
o nosso querido teto de nascença
e, embora longe, cumprindo a doce missão
que o Senhor nos confiou,
vivamos sempre unidos de coração,
com constante e sincero afeto…
E se nos separamos,
um dia reunir-nos-emos eternamente
e, completa a nossa família,
sentar-nos-emos na eterna morada dos céus…»
Beata Elias de S. Clemente | 1901 – 1927
Carta 143. 02.12.1925. A Saverio Centrone, seu cunhado,
depois de saber que sua irmã Prudenzina
tinha tratado pouco bem a sua mãe, já envelhecida.
Jesus,
amanhã celebra-se o dia da mãe.
Quanto tenho a agradecer o dom da vida,
que por meio dela, me concedeste!
Alcança-me a graça da humildade
e da compreensão profunda
de quanto lhe devo por toda a vida.
Que a herança recebida na família e educação
me projete para o amor a Ti e aos irmãos,
pois a graça aperfeiçoa a natureza
e é a natureza que me permite dar-me
àqueles que me dás.
Assim seja.