«A fim de que essa virgem toda pura e sempre jovem [a Igreja]
fosse conhecida pelo homem peregrino sobre a terra,
Deus, na Sua sábia providência, criou uma imagem perfeita
que representa a sua pureza, virgindade, a sua maternidade
e fecundidade e a sua beleza (…)
Tal foi e tal é a Virgem Maria, Mãe de Deus;
é ela um espelho limpidíssimo
onde o homem pode contemplar a Igreja Santa.»

Beato Francisco Palau | 1811 – 1872
As minhas vivências com a Igreja, 11, 21

Maria,
mãe de Jesus,
minha Mãe, Mãe da Igreja.
Sim, és a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja,
não poderias deixar de ser também
Mãe de todos os seus membros, de toda a Igreja.
És sempre Mãe!
Foi Contigo,
na Tua oração assídua e perseverante com os apóstolos,
que a igreja nasceu com a descida do Espírito Santo.
E desde esse dia, Virgem fidelíssima,
não deixaste de a amparar
e de velar pelas suas pedras vivas.
São muitas as dores pelas quais a Igreja tem passado,
qual sofrimento de uma mulher que dá à luz.
São muitas as feridas que pedem cura,
são muitas as manchas de todos nós,
os seus membros…
Peço-te a graça, ó Virgem Cheia de Graça,
de saber olhar com fé para a Igreja,
vendo-a como ela é verdadeiramente,
como os olhos de todos os santos a contemplaram:
pura, virgem, materna, fecunda e bela,
como és Tu, Sua Mãe.