«”A Serva do Senhor”,
a última das Suas criaturas: Ela, a Sua Mãe!
E tão verdadeira foi na Sua humildade,
porque sempre de Si mesma esquecida, ignorante e liberta.
Por isso, podia cantar.
“O Todo-Poderoso fez em Mim grandes coisas,
doravante as nações chamar-Me-ão bem-aventurada.”»

Santa Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Último Retiro. 40

Minha Mãe,
neste primeiro dia da Novena de Nossa Senhora do Carmo,
venho a Ti,
tão feliz por Te pertencer inteiramente
e Tu me “pertenceres”,
porque desejaste, no Carmelo, ser minha Senhora [do Lugar],
minha Irmã e minha Mãe.
Já dizia o nosso S. João da Cruz na oração da alma enamorada:
“…E a Mãe de Deus é minha”.
Também eu posso dizer o mesmo:
és minha e para mim,
porque és imensamente Mãe e imensamente Santa!
Mas, minha Mãe, não me posso simplesmente deixar “repousar”
como que saboreando esta doce certeza.
O amor que me tens é tão grande
que me obriga suave e determinadamente
a responder amor ao Teu amor.
Faz-me, Senhora minha, um digno filho Teu,
capaz de Te amar nos meus irmãos, com o Teu próprio amor,
o amor que me dás abundantemente, como Mãe que és.
Assim seja.