Estávamos na Primavera de 1916 …
Suponho eu, porque então, como criança, não me preocupava de datas,
possivelmente nem saberia a quantos se estava do mês!
Nessa altura, pois, encontrando-se os humildes pastorinhos de Fátima,
na encosta do chamado monte do «Cabeço»,
ao abrigo de uma rocha a que deram o nome de «Loca»,
viram a certa distância um jovem, como se fosse de luz, que se aproximava
e, ao chegar junto deles, disse: «Não temais. Sou o Anjo da paz. Orai comigo».
E, ajoelhando por terra, curvou a fronte até ao chão,
repetindo por três vezes as seguintes palavras:
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos.
Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram,
não esperam e não vos amam”.
Em seguida ergueu-se e concluiu dizendo:
“Orai assim; os Corações de Jesus e Maria estão atentos
à voz das vossas súplicas”.
O primeiro apelo, que Deus nos dirige aqui por meio do Seu enviado, é um apelo à Fé:
Meu Deus, eu creio!
A fé está na base de toda a vida espiritual.»

Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus | 1907 – 2005
Apelos. 59 – 60

Jesus,
por intercessão do Anjo de Portugal e dos Pastorinhos de Fátima, Te peço,
aumenta a minha fé!
Com a fé terei tudo,
porque compreenderei profundamente também o valor da esperança e da caridade
e terei força para as levar à prática.
Assim seja.