«Em vão, portanto, tentarei nesta pobre carta dizer o que se passa na minha alma,
o trabalho da graça é tão grande, tão profundo,
que só o Senhor lho poderá revelar na totalidade,
visto que tudo se passa numa suave obscuridade, escondida, escondida.»

Beata Elias de S. Clemente | 1901 – 1927
Carta 146. Ao P. Elias. 07.12.1925.

Jesus,
o trabalho que fazes em cada alma
é uma obra única e irrepetível.
Conheces-me como só Tu me conheces!
Na Tua infinita sabedoria,
e com a Tua misericordiosa paciência,
aguardas apenas o meu sim
para que a Tua graça comece
a me transformar.
Com suavidade, com delicadeza,
em silêncio, na obscuridade…
No recanto escondido
entre a minha alma e o Seu Amado,
aí fazes maravilhas,
aí escondes o Mistério insondável do amor.
Bendito sejas para sempre,
meu Senhor e meu Deus!

Na foto: Beata Elias de S. Clemente, que hoje se celebra em algumas regiões.