«Minha boa Irmãzinha,
obrigada, mil vezes obrigada pelas orações
e pela fervorosa Comunhão que fizeste;
estava certa disto, tanto mais que o querido Irmãozinho Jesus ouviu a tua oração,
deitando em torrentes no meu pobre coração exilado
o oceano da Sua paz e das Suas graças.
Tudo recebi do bom Deus, tudo quanto tu Lhe tinhas pedido…
Obrigada mais uma vez de todo o coração.
O Senhor te recompense largamente…»

Beata Elias de S. Clemente | 1901 – 1927
Carta 179. A Vicenza Rinaldi. sd.

Jesus,
também neste Advento quero confiar sempre mais no poder da oração,
da minha e da dos meus irmãos.
Este poder vem da fé, em Ti, meu Senhor e meu Deus.
Que não Te ate as mãos com a minha falta de fé e de confiança…
porque esta falta é uma tentação que muitas vezes me surge:
para quê rezar? Para quê fazer espaços na minha vida para a oração,
quando poderia estar a fazer outras coisas mais importantes?
Não é uma perda de tempo?
Sim, eu não confio verdadeiramente em Ti,
apenas em mim e no meu arregaçar de magas para fazer, solucionar, responder, atuar…
Não, muitas vezes a minha fé é uma pequena chama tremelicante
que qualquer sopro do mundo apaga.
Se o mundo me grita “Faz, compete, sê rápido, impõe-te”,
Tu, meu Jesus “gritas-me” mansamente: “Humildade, perdão, paz, fé”.
Tu que disseste que um grãozinho de fé move montanhas,
ajuda-me a acreditar e a acreditar por experiência que assim é.
Vem, Senhor Jesus!