«Marca-nos com o selo da Cruz
para mais nos assemelharmos a Ele;
oh! Como Ele te ama, querida Margarida,
tu que Ele se apraz em colocar na sua Cruz;
é que existem certas trocas de amor
que não se podem compreender senão aí!…»
Santa Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Carta 41. A Margarida Gollot (sua amiga, com aspirações ao Carmelo). 18.02.1901.
Há certas trocas de amor que só se fazem na cruz!
Jesus, quem poderá compreender esta linguagem
quando estou habituar a conjugar o verbo “amor” com o verbo “prazer”?
Tu ensinas-me que o verdadeiro amor
exige muitas renúncias a mim mesmo
e o sacrifício da minha vontade em tantos detalhes de pequenas e grandes coisas…
e com alegria (ou pelo menos o desejo!).
Esta alegria na renúncia é o mais difícil,
mas também aquilo que dá o perfume à vida
e a felicidade aos outros
envolvendo-me como que por ricochete
numa atmosfera de amor.
Que assim seja.