«Neste pobre estábulo e tão frio
Como é belo, o Menino Jesus!
Ó graça, prodígio e milagre pio,
Foi por mim que Ele veio e a Cruz!
Ó carrilhões do Carmelo tão suaves
Voai ao céu em alegria como aves,
Nesta noite muito misteriosa,
Tão pura e demais deliciosa.»
Santa Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Poesia 45. A noite de Natal. 25 de dezembro de 1897
Jesus Menino,
vens para mim, pobre, pequeno, frágil, dependente, vulnerável…
mas tão belo, tão deliciosamente belo e cheio de graça.
A Tua pobreza não atemoriza a minha,
antes me faz aproximar mais de Ti por me sentir um “igual”.
Nesta noite concede-me a graça
de que a Tua infinita humildade destrua o meu orgulho,
a Tua graça de Menino encante o meu coração
e se deixe unir firmemente a Ti,
que me sinta à vontade na pele da minha pobreza e não a rejeite,
quando Tu abraçaste com a determinação de um Deus a máxima pobreza.
Fica comigo.
Melhor, que eu fique sempre conTigo.
Assim seja.